JORNAL FOLHA DE SFMG

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não faremos oposição administrativa a Dilma, diz Anastasia do PSDB .


Anfitrião do encontro de governadores do PSDB marcado para este sábado, em Belo Horizonte, o governador tucano Antonio Anastasia afirma que o grupo terá “papel de absoluta parceria” com a presidenta Dilma Rousseff e o governo federal. Nesta sexta, ele concedeu entrevista ao iG por telefone
“Já ficou definido que não existe oposição administrativa. Os governadores terão o papel de absoluta parceria com o governo federal, pois isso é necessário”, disse. Especificamente sobre Minas, Anastaria afirmou: “Estamos muito otimistas. Acreditamos que essas obras do governo federal vão ser realizadas”.
Questionado sobre a sucessão no PSDB, o governador mineiro elogiou o atual presidente Sérgio Guerra (deputado federal por Pernambuco). Ainda na entrevista, defendeu o nome de Aécio Neves para a presidência da República em 2014. Sobre a eleição municipal, ele citou o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), como um parceiro.
“Ele faz uma excelente administração, muito bem reconhecida. É um parceiro efetivo do governo do Estado e vice-versa em muitas obras e programas de Belo Horizonte”, disse Anastasia. “Agora (a reeleição) vai depender do quadro partidário. Ele foi eleito em circunstâncias específicas de 2008”, completou o governador.
Antonio Anastasia – Governo é sempre muito difícil, mas estamos dando continuidade a um bom governo que o atual senador Aécio Neves realizou. Nós estamos com boas perspectivas econômicas e de desenvolvimento. Mas problemas não faltam. Nós queremos é fazer um trabalho de planejamento a longo prazo. Lamentavelmente, nós todos somos açodados, queremos resultados para ontem. Isso não tem como funcionar. Por isso é importante fazer planejamento.
Mas é natural que Aécio seja o candidato a presidente em 2014?
Anastasia –
 O que é natural é o dia vir depois da noite. Agora há um sentimento em Minas Gerais, que não é de hoje, é de que nós os mineiros gostaríamos de ver o senador Aécio presidente da República. Pelo grande governo que fez aqui, por suas condições e qualidades pessoais. Agora, como ele (Aécio) próprio diz, a candidatura é uma questão do destino. Até 2014, muita água passará por esta ponte.

Mas será fundamental 2012. I senhor vai apoiar a reeleição do atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB)?Anastasia – O prefeito Márcio Lacerda foi eleito em 2008 com o nosso apoio, do PSDB. Faz uma excelente administração, muito bem reconhecida. É um parceiro efetivo do governo do Estado e vice-versa em muitas obras e programas de Belo Horizonte. Agora vai depender do quadro partidário. Ele foi eleito em circunstâncias específicas de 2008. Nessa mesma época, em 2007, ninguém imaginava que Márcio Lacerda seria sequer candidato a prefeito. Ele era secretário de Estado e não tinha nenhuma pretensão em se candidatar. Então vamos aguardar. Mas é claro que ele faz uma excelente administração.

Lula em Minas Gerais

Lula avisa que irá participar de campanhas em 2012

"Deixei a presidência mas não deixei a politica”, avisa o ex-presidente de República

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou na tarde desta quinta-feira (18) que irá articular alianças políticas nas próximas eleições. Apesar de recomendar a políticos da base aliada que construam acordos com os mais variados partidos, Lula destacou ser uma “imbecilidade e uma loucura discutir 2014, se nem mesmo chegamos em 2012”. “Só existe uma pessoa que pode chamar esta conversa e tem o direito legítimo de tratar deste assunto, que é a companheira Dilma (presidentaDilma Rousseff)”.

'Não precisamos ser iguais para fazer aliança', diz Lula em Minas

Ex-presidente sinaliza que irá articular alianças políticas nas próximas eleições municipais

Lula participa de uma série de compromissos em Minas Gerais. Ele discursou por cerca de 30 minutos em um restaurante na Pampulha, em Belo Horizonte, nesta tarde. Durante sua exposição, destacou ser importante construir alianças políticas nos níveis municipal e estadual. Para Lula, o ideal seria que os partidos pudessem lançar sozinhos seus candidatos aos governos estaduais e municipais, mas a situação, na prática, é diferente.
“Não precisamos ser iguais para fazer aliança política. É a junção dos diferentes que permite a construção da democracia. Aqui em Minas temos que trabalhar muito mais”, afirmou, citando, ainda, como Estados estratégicos, o Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o ex-presidente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando governador de Minas, foi um dos mais beneficiados por recursos federais na história do Estado.
Crise irresponsável
Nomeando a crise econômica internacional de “irresponsável”, o ex-presidente destacou que o problema do Brasil atual é “evitar que o país seja arranhado” pela turbulência. “O país deu um salto de qualidade e vai continuar”. O petista destacou existir apenas uma forma de trabalhar a crise: “dando ao povo trabalhador o direito de crescer.”
Em discurso de 40 minutos para aproximadamente 700 pessoas em um ginásio poliesportivo de Belo Horizonte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que irá participar das campanhas eleitorais de 2012. “Temos eleição no ano que vem e eu vou viajar o Brasil para fazer a campanha. Deixei a presidência mas não deixei a politica”. O petista afirmou ainda, durante a palestra "Avanços e perspectivas do Brasil", que pretende contribuir para ajudar a presidenta a cumprir seus compromissos de campanha. O público presente era formado por militantes de diversas partes de Minas, vindos em caravanas para o evento.
O ex-presidente também alfinetou a gestão do tucano Antonio Anastasia (PSDB), lembrando que os professores estaduais estão em greve há mais de dois meses porque a gestão tucana se nega a pagar o piso nacional de aproximadamente R$ 1.100, instituído na gestão de Lula. Ele contou ter participado de uma reunião com professores sindicalistas nesta quinta-feira (18).
“Quero dizer aqui hoje o que eu disse quando sancionei a lei. É uma vergonha alguém dizer que não pode pagar o piso de R$ 1.100. Pode até provar que não tem dinheiro e não pagar, mas, não fazer esforço pelo valor do professor que tem que complementar a educação de uma criança. Tive uma reunião com sindicalistas e vamos ver o que se pode fazer para ajudar, conversar com os governadores”.
Em um almoço com políticos, Lula já havia comentado em discurso a respeito da lei nacional que instituiu o piso de professores, mas não citou nominalmente Minas Gerais, como fez na parte da noite desta quinta. A lei é questionada no âmbito judicial por governos estaduais.
Lula cumpre uma série de compromissos em Minas Gerais. Nesta sexta-feira (19) ele tem agenda na cidade de Araçuaí, cerca de 560 quilômetros distante da capital mineira. Lá, ele receberá mais um título de doutor honoris causa do Instituto Federal Norte de Minas Gerais.

Líder do PSDB no Senado critica aproximação de FHC e Dilma

Senador Alvaro Dias (PR) afirma que oposição tem de insistir em pedido de CPI da Corrupção no atual governo














































O líder do PSDB do Senado, Alvaro Dias (PR), criticou hoje a aproximação entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e a presidenta Dilma Rousseff. “Não cabe à oposição participar da encenação. Temos de exercer nosso direito de minoria e investigar a corrupção que existe no governo”, afirmou.
Ontem a FHC foi o grande anfitrião de Dilma na visita que a presidenta fez a São Paulo para lançar o programa Brasil Sem Miséria na região Sudeste. Na oportunidade, o ex-presidente da República teria dito aos governadores tucanos Antonio Anastasia, de Minas Gerais, e Geraldo Alckmin, que era contra a CPI da Corrupção.
“A manifestação dele não foi partidária. Ele deve ter se solidarizado pelo fato de já ter sido presidente e saber das agruras no poder”, afirmou. “A presidenta Dilma já tem muitos apoios na base aliada. Não precisa da oposição para ajudá-la”, completou o líder do PSDB no Senado, que é o principal articulador da CPI na Casa.
Apesar de integrarem o PSDB, Alckmin e Anastasia tentam manter uma boa relação com Dilma. O governo mineiro, por exemplo, já deu declarações amistosas sobre a presidenta. Disse até que não faria oposição administrativa ao governo da petista. Nos bastidores, Anastasia manter a aliança do PSDB mineiro com o PT para reeleger o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). Firmado em 2008, o acordo pode ser renovado para a eleição de 2012.
O líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse não acreditar que FHC seja contra a CPI da Corrupção. “Não vi nenhuma declaração dele neste sentido. Ele sabe separar a boa relação pessoal da política”, disse. “Do ponto vista partidário, o PSDB apoia em peso a CPI da Corrupção”, completou.
A reconquista
Com problemas na base aliada desde janeiro, Dilma deu início a um movimento para se reaproximar de lideranças no Congresso. Realizou uma série de encontros. Primeiro com deputados e senadores do PMDB. Depois com representantes do PTB, PRB, PSC e PP. Nesse último encontro, Dilma lamentou a saída do PR da base aliada.
Segundo o iG apurou, a presidenta chegou a dizer que o senador e presidente do PR, Alfredo Nascimento (AM),se precipitou ao deixar o Ministério dos Transportes, no começo de julho, em meio a denúncias de corrupção na pasta e no Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit) _ o episódio ficou conhecido como “faxina” porque mais de 20 pessoas foram demitidas.
Nesta sexta-feira, o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), afirmou que Dilma convidou o partido a voltar para a base aliada. Apesar de Nascimento ter dito que o partido entregaria todos os cargos, a sigla mantém posições importantes no segundo e terceiro escalões de governo.
Além de reconquistar os partidos da base, Dilma recebeu na quinta-feira lideranças do PSD, partido que está em processo de criação é comandado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Em café da manhã no Palácio do Planalto, estiveram presentes cerca de 40 deputados, um senador e dois governadores. Apesar de declarar a sigla independente, Kassab sinalizou apoio à Dilma.

Reporter : Valdir da Band direto de Brasilia DF.