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# Imprensa em São Francisco MG
Reporte Valdir da Band
O primeiro a circular por aqui foi "A Luta" de propridade do Dr. Archicionides Gonçalves de Mendonça e dirigido po Fabrício Viana e coma colaboração de Minervino Maynart.
Era um orgão de oposição e tinha a redação na Rua Antero Simões. Tinha por lema o dístico em francês "Dieu etmon Droit" - O direito era garantido por jagunços armados a carabina 44. Era do mesmo ano "A cidade de São Francisco" dos partidários do deputado Honorato Alves. Seu proprietário era Odorico Mesquita e o diretoro professor Sérgio Ferreira. Era impresso em Januária e distribuido aqui, recebendo por isso o nome de Vai e Vem. Desapareceu logo para ressurgir em 1928 em nova fase.
Em outubro de 1916, foi lançado por Elisio Orbilon "O Alfinete", orgão literário, humorístico e noticioso. Apesar de dizer que aparecia nos domingos, o número encontrado era de quinta-feira. O Alfinete interrompeu suas espetadas tendo o redator justificado a sua ausência nos seguinte termos: I - As suas oficinas estavam em estado de sitio decretado pelo "A Luta". II - Era preciso que ele fosse "arara" para entra numa redação transformada em praça de guerra. III - Estavam suspensas as garantias constitucionais e instituídas a censura à imprensa. IIII - "O Alfinete" não queria encrenca com o homem do chapéu de couro.
Em novembro de 1916, "O Bacamarte" a cada 10 dias
Em 1918, surgiram "O Imparcial" e "A Revolta" sendo estes de propriedade da Linha de desvio. "O Sorriso" dedicado ao belo sexo e tinha como diretor Ojácio de Castro. Este parece que não confiava muito na sua durabilidade, pois, só aceitava assinaturas para 6 meses. Não terminou 1918 sem surgir mais um com nome de "O Parafuso" de propriedade de uma sociedade anônima.
Em 1921, Odorico Mesquita lançou "A Liga" do qual era diretor, tendo como redatores Minervino Maynart e Diocleciano Gonzaga Lima - Era mensal e a correspondência podia ser enviada para o senhor K Peta, na Rua da Miséria, 105.
O Padre Amaro Falcão fez ressurgir em 1929 o "Cidade de São Francisco" que tinha como diretor Orlando L. de Carvalho e como técnico Sisínio Pinto Lima. Era considerado um orgão oficial e parou de circular no mesmo ano.
A união operária iniciou em
Ainda em 1933, surgiu "A Tesoura" com artigo de Joviniano Figueiredo.
Depois de um longo intervalo só em 1951 veio a surgir "O São Francisco" porta voz da Associação Rural de São Francisco fundada por Petrônio Braz, tendo como redator o Dr. Geraldo Ribas. Este não fugiu à regra durando pouco tempo.
Em 1952, era impresso
Em 1960, funcionava
Com uma missão tão abrangente ela não podia deixar de ter o seu porta voz. Foi assim que em 1960 um grupo de jovens idealistas lançou o jornal da identidade.
Organizada a diretoria iniciou-se a campanha para a escolha do nome: várias foram as sugestões e entre elas Renascimento, Alvorada e finalmente o mais representativo "SF O Jornal de São Francisco". Era mensal e tinha como diretor o advogado João Cunha Ortiga e como redator o Dr. Pedro Mameluque Mota. A sua existência coincidiu e ele teve a oportunidade de dar grandes notícias. Atravessou épocas difíceis com a desativação da AASF, mas sobreviveu até que foi sepultado pelas incompreensões.
"O Jornal da Verdade" dirigido por Antônio Cláudio Vieira em 1982.
O Dr. Petrônio Braz, mais uma vez tentou soerguer a nossa imprensa lançando em 1º de maio de 1983 o "Tribuna do Vale", periódico que representava toda a região mas que teve o mesmo destino dos seus antecessores.
Em 1997, João Naves de Melo com a sua incansável persistência na luta pela cultura local, lança o semanário "Nosso Tempo" que circulou durante poucos anos, hoje se encontra em São Francisco dois jornais Escrito,