JORNAL FOLHA DE SFMG

JORNAL FOLHA DE SFMG
jornalfolhasfmg@globomail.com nosso email. WWW.jornalfolhasfmg.blogspot.com Nossa pagina na Internet UM JORNAL DE VERDADE. Nascido em São Francisco Minas Gerais a 600 Km da Capital Belo Horizonte onde a Noticia sera feita de verdade, acima de qualquer coisa, um Jornal que o POvo de São Francisco Sonhava Filiado A AJMG associação dos Jornalista de Minas Gerais e a FENARJ Federação dos Jornais do Brasil.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Qual avaliação faz do começo do governo Dilma Rousseff?



É prematura qualquer avaliação definitiva. Mas questões e dificuldades da economia persistem. Chamo a atenção para anomalias de um juro real elevado, carga tributária grande em comparação às economias emergentes e problema sério de competitividade associado à precariedade da infraestrutura. E a tendência forte da apreciação do câmbio. A combinação desses elementos é perversa. Não há sinais de como isso será atacado.

Com ‘Lei Tiririca’, começa reforma política ‘possível’
A proposta de reforma política que começa a ser debatida no Congresso, a partir de terça-feira, deve aprovar uma mudança radical na eleição de deputados.
Há uma grande chance de os partidos condenarem à morte o atual sistema proporcional, baseado em coeficiente eleitoral. No lugar entraria o voto majoritário simples. Traduzindo: quem tem mais votos é eleito.
Hoje, as vagas são distribuídas conforme o número de votos recebidos pela legenda ou coligação. Levando em conta esse resultado, o partido tem direito a um número de eleitos, mesmo que alguns tenham menos votos que outros candidatos.
O Globo

Que tipo de voto?

A partir de terça-feira vai começar uma nova batalha entre PT e PMDB no Congresso, na Comissão do Senado presidida pelo senador do PP do Rio Francisco Dornelles que vai debater a reforma política. A disputa básica é entre o voto em lista, com financiamento público de campanha, defendido pelo PT, e a adoção de uma espécie nativa de voto distrital, o “distritão”, que tem o apoio do vice-presidente Michel Temer.
No voto em lista, o partido escolhe os candidatos, os coloca em uma ordem de preferência, e o eleitor vota na legenda partidária. Serão eleitos os primeiros da lista, até preencher o número de cadeiras a que o partido tem direito pelo quociente eleitoral. Já no “distritão”, cada estado transforma-se em um imenso distrito eleitoral. Se um estado tem direito a eleger 40 deputados, os 40 mais votados entram na Câmara.
Com mais de 3 mil projetos de reforma política já apresentados, e cerca de 5 mil pareceres, o problema dos senadores será chegar com objetividade a até 10 tópicos relacionados com a reforma política, e discutir quais são os pontos em que é possível chegar-se a uma proposta.
Governo dará bolsa a 30 mil dependentes de presos
O governo federal deverá pagar este ano cerca de R$ 210 milhões para parentes de presos contemplados com o auxílio-reclusão. O benefício é uma ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que contribuíam para a Previdência Social, antes de cometer o crime.
O valor médio é de R$ 594,28, acima do salário mínimo de R$ 545 aprovado esta semana pelo Congresso. A bolsa é paga há 50 anos pela Previdência Social, mas causa polêmica.
Nesta semana, o assunto começará a ser discutido na Câmara dos Deputados. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará projeto que proíbe a concessão do benefício para presos condenados por crimes hediondos como estupro e homicídio.

Dirceu usa PT em busca de poder no governo
Ao mesmo tempo que se mobiliza por uma reabilitação política, o ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu tenta usar o partido para voltar a ter influência no governo Dilma Rousseff. E com isso, retomou nos bastidores um enfrentamento político com o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci.
Segundo aliados, Dirceu quer unir forças no PT para fazer um contraponto. A articulação de Dirceu nas últimas semanas foi resultado da insatisfação de setores do PT, que estão contrariados com a influência de Palocci no governo e com o espaço reduzido que a presidente Dilma tem dado à chamada "velha guarda petista".
Junto com o movimento de reabilitação depois do escândalo do mensalão, deputados e integrantes do comando petista tentam se fortalecer no governo. Durante a campanha presidencial, a expectativa desse setor do PT era de que o partido mandaria mais no governo Dilma do que no governo Lula, como chegou a revelar o próprio Dirceu num encontro com sindicalistas na Bahia.

Vitória na votação do mínimo não tranquiliza aliados e governo agora teme os insatisfeitos
Essa primeira vitória de Dilma Rousseff, entretanto, não tranquiliza a cúpula do governo. Há entre os articuladores a certeza de que o "troco" prometido pelos insatisfeitos pode vir a qualquer momento.
Tendo enfrentado algumas derrotas como líder do governo Lula na Câmara, como na questão dos royalties e do reajuste de 7,7% para aposentados em 2010, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) não escondia a satisfação com a nova sistemática adotada pelo Palácio do Planalto.
"O resultado da votação foi extremamente positivo para o governo. Foi impressionante a votação do governo. O PMDB demonstrou lealdade e força. É uma segunda lua de mel (com o governo)", disse Vaccarezza.

Para cada concursado na Petrobras existem 3,6 funcionários terceirizados, 80% em situação irregular
Embalada pelo aumento da produção e dos negócios, a Petrobras turbinou a contratação de funcionários terceirizados e está usando esse tipo de mão de obra de forma irregular em atividades estratégicas e de alto risco, como a fiscalização de serviços de prospecção de petróleo nas plataformas em alto-mar.
Enquanto amplia a atuação dos terceirizados, trava uma batalha com o Ministério Público do Trabalho, por meio de recursos na Justiça, empurrando decisões judiciais que determinam a substituição desses trabalhadores por funcionários concursados nas chamadas atividades-fim.
Os terceirizados chegam perto de 300 mil funcionários em todo o sistema. Com base em cálculos do Ministério Público do Trabalho e do Tribunal de Contas da União (TCU), conclui-se que em torno de 80% estão em situação irregular, exercendo atividades-fim que só poderiam ser executadas por concursados, segundo determina a Constituição, no artigo 37.

Nenhum comentário:

Postar um comentário